domingo, 18 de maio de 2014

O PRIMEIRO DODÓI

Que as mães tendem a ser trágicas com relação a seus filhos, isso todo mundo já sabe. E não é por que elas desejam que algo aconteça, claro que não né? É um reflexo exagerado da preocupação.

Quando descobri a gravidez do João e imaginava as dificuldades que enfrentaria com ele sempre me vinha a mente nariz escorrendo, tosse, espirro, febre, choro manhoso kkkk... Ledo engano, graças ao bom Deus que me deu um filho com uma saúde de ferro e em termos de pulmão o meu pequeno é forte. Ele tem lá suas particularidades, mas nada que fuja do que é normal, ou pelo menos comum na infância e com o tempo vamos retirando as pedras do caminho.

E como criança atípica que é, o João não teve febre, nem espirros, tosse, "ranho" (kkkk que nojo!) e sim uma porcaria de uma infeliz de uma infecção urinária que, a priori, foi assintomática. De repente ficou chorãozinho novamente, agitado, dormindo quase nada e brigando com o peito. Nem sequer me passou pela cabeça que poderia ser infecção urinária, já que ele tinha feito exame uns dias antes e não havia acusado nada.

Mesmo assim, a médica doida resolveu pedir novamente o exame. Digo médica doida, pois não curto muito ela, por ser exagerada demais, mas desta vez ponto pra ela, pois o exagero dela nos fez descobrir a razão pela crise de irritabilidade, já que a paz havia começado a reinar na nossa casa antes desse episódio fatídico. E eu achando que era um retorno das cólicas, me vi dentro de um filme de terror, onde o assassino que aparentemente estava morto, retorna para assombrar os personagens novamente. E as cólicas aqui foram verdadeiras assassinas: de noites de sono, de dias tranquilos, de bom humor de bebê, e assim vai...

E lá fomos nós cuidar do primeiro dodói do bebezinho... E a médica doida, exagerada que é, disse que por ser menininho devemos investigar, pois menininhos dificilmente tem infecções urinárias, o que pode indicar má formações do aparelho urinário. Felizmente descartamos essa possibilidade e mamãe está se martirizando até agora, perguntando-se onde foi que errou, já que outro fator pra essa "coisa" é a má higienização da genitália.

Mas voltando, fomos cuidar do primeiro dodói, antibióticos dados rigidamente nos horários marcados e lá vem o efeito colateral e como sempre, a pancinha do João é quem paga o pato: dor abdominal - consequência? Bebê urrando de dor. Falo que ele é atípico, pois o sintoma mais comum é a diarreia, só que nossa traseira continua trancada rs e dispepsia e dor abdominal estão entre os sintomas menos relatados (pela bula né, porque a pediatra disse ser comum)... Todavia, tem que dar o remédio, fazer o que? Então mamãe teve que voltar a exercitar sua paciência (que diga-se de passagem é bem pouca) e esperar mais essa fase passar.

E vamos nós esperando o primeiro dodói curar!


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